Em setembro de 2011, após o fiasco da série C do Brasileiro, punindo o torcedor maqueano com mais uma atuação decepcionante (e extremamente suspeita), o Marília Atlético Clube se aproximou, mais uma vez, do fundo do poço.
Pior. Nada demonstrava que algo poderia mudar. Tudo estava desarrumado, e a situação parecia que iria se agravar mais por conta de uma batalha jurídica entre laranjas podres e maças estragadas, seres que há tempos exploram o clube e em nada contribuem.
Diante do quadro acima, o enterro aparentava ser o próximo passo. O futuro era escuro.
Por sorte, a aparência do fim não era real, luzes começaram a aparecer no breu, e o que parecia uma provável morte começou a se tornar um milagre, o milagre do renascimento do Marília Atlético Clube. O até então 2011 tenebroso começou a virar, a partir de outubro, um provável 2012 iluminado.
Apesar dos pesares, não obstante as divisões que iremos disputar no próximo ano, e sem embargo dos hortifrutis inúteis que ainda sobrevoam as dependências do Bento de Abreu, o futuro parece animador.
Não dependemos mais do site oficial do MAC para termos uma página aberta na rede mundial de computadores que trate de forma justa do clube, pois temos hoje, graças a ideia do persistente Luiz Carlos Junior e com apoio de diversos maqueanos, o MaríliaGol, um local em que as cores do tigrão são tratadas de forma digna perante o público em geral.
Neste endereço eletrônico é sempre certo que o MAC será devidamente tratado e apresentado, sem se preocupar com interesses de A ou B. As únicas intenções do saite MaríliaGol, conforme defende Luiz Carlos Junior, são o Marília Atlético Clube e, também, as demais atividades esportivas praticadas pelas pessoas da região de Marília.
Ao mesmo tempo, o colega Cristiano Gonçalves, excelente jurista, mesmo diante de uma agenda extremamente lotada por conta da profissão (clientes, viagens, palestras e entrevistas por todo o Brasil), conseguiu arrumar tempo para desenvolver um projeto para o Marília Atlético Clube do futuro.
O plano criado por Cristiano Gonçalves tem como elemento base a reestruturação administrativa do Marília Atlético Clube, buscando transformar o complicado em simples, dando a objetividade e a transparência necessárias para que a entidade Marília Atlético Clube possa vir a ser capaz de obter os melhores resultados.
Deve se lembrar que para o desenvolvimento do projeto acima relatado, Cristiano Gonçalves contou também a ajuda do incansável Eduardo Pereira Tassinari, um maqueano que consegue estar em todos os lugares ao mesmo tempo (haja academia!).
Este projeto já conta com apoio de diversos maqueanos, entre eles este que escreve o presente texto porque o projeto é muito bom.
Se tudo isso não bastasse, mesmo com o Orkut enfraquecido por conta do Facebook, a comunidade maqueana naquela rede social continua firme e forte sob o comando do polivalente Rodrigo Gerdulli. Na comunidade do MAC do Orkut a massa maqueana debate muito o futuro da entidade com liberdade, além de rogar todos os pensamentos positivos para que o clube encontre o melhor caminho. Isso é mais uma prova que a nação maqueana supera todas as expectativas.
E, por fim, o fato que fez com que todos os fanáticos maqueanos (entre os quais me incluo), que sonham um dia em ser sócio patrimonial do clube (o famoso sócio votante), comemorassem muito: a candidatura do pensante e também colega de profissão Alysson Alex Souza e Silva a presidência do MAC.
Foi incrível. Mesmo com a má burocracia do clube atrapalhando ele esteve lá, marcou posição e iniciou a invasão dos bons maqueanos no quadro associativo do clube. Mostrou ser possível o que até então era impossível.
Digo mais, Alysson Alex Souza e Silva fez o gol mais importante de toda a temporada de 2011 e, com absoluta certeza, um dos mais importantes da história do Marília Atlético Clube.
Sim nação maqueana, temos e devemos ter esperança, pois estamos provando a todos que nós, maqueanos, somos e sempre seremos o Marília Atlético Clube.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Por que nós não?
O que se deve fazer para ajudar uma agremiação esportiva pelo qual simpatiza? A resposta mais óbvia seria o de se associar a esta, colaborando economicamente para que a entidade tenha uma vida digna, e, também, por isso, ter a possibilidade de participar das decisões.
Contudo, isso não ocorre para os reais torcedores do Marília Atlético Clube.
O MAC é hoje, graças aos nossos atuais e antigos administradores, uma entidade a serviço de outros, de terceiros aparentemente preocupados, que encontram no clube uma forma, um meio, um jeito de promoverem interesses próprios ou de terceiros. E temos de tudo um pouco.
Começo pelos chamados ‘grupos organizados’, pessoas que se afirmam ‘torcedores’, quando na verdade usam e abusam da imagem do Marília Atlético Clube com o fim de obterem benefícios para si ou para outros, ignorando os efeitos maléficos que possam vir a causar ao clube.
Também temos a classe política, que não poderia faltar. É irritante observar que diversos políticos locais se aproveitam da lacuna intencional do lendário estatuto maqueano para tirar proveito do marketing gratuito que o clube oferece. Criam, recriam e reinventam as próprias imagens, enganando os eleitores por meio de uma falsa idolatria clubística, pouco se incomodando com o destino do Marília Atlético Clube.
Ah, para fechar, os ‘empresários da bola’. É aí que mais se impressiona. Até os investidores que se aproximam dos portões do Bento de Abreu são, em regra, as espécies mais perigosas do mercado. São, na maioria das vezes, os especuladores que se conectam ao MAC, gente que busca o lucro rápido a qualquer custo. E estes seres ‘gostam muito’ do Marília Atlético Clube porque sabem que as dívidas feitas durante o “investimento”, a parte estragada do bolo, serão devidamente assumidas pelo pelos dirigentes do clube.
Senhoras e senhores, são estes três grupos que mandam e desmandam, são os fulanos, os sicranos e os beltranos que têm o comando daqueles que comandam o Marília Atlético Clube há mais de quarenta anos. Usam, abusam, lucram e cospem fora, sem qualquer preocupação ou respeito.
Ademais, o que é ainda mais constrangedor, tais ‘ditos cujos’ supracitados são extremamente privilegiados, porque gozam do apoio quase irrestrito, com raríssimas exceções (raros jornalistas, tão raros que são conhecidos e homenageados por serem verdadeiros maqueanos), da indiferente e apática imprensa mariliense, que os apóiam e os bajulam. Os veículos de comunicação de Marília chegam ao cúmulo de admirarem tais pessoas tratando-as como se santos fossem.
Lamentável, flébil, deplorável, irritante, desrespeitoso, miserável, vergonhoso, infame, imoral e inimaginável. Impossível citar apenas um adjetivo para descrever esta realidade kafkiana que vive o MAC.
A regra diz que um clube se torna valioso no mercado quando é transparente, profissional e tem um grande número de associados. Minha pergunta é por que isso não vale em Marília? Como é possível imaginar que quatro mil maqueanos apoiando mensalmente o clube e participando da administração seja qualificado como ruim? Como é possível?
Por que nós, os torcedores desassociados e apartidários, cujo único objetivo e ver o Marília Atlético Clube, a associação pelo qual nutrimos uma paixão incalculável, não servimos? Por que nós, pessoas sem qualquer expectativa de retorno econômico ou pessoal, não podemos investir e participar da escolha dos dirigentes maqueanos? Por quê?
Esta questão foi o primeiro tema que escolhi para refletir com os demais maqueanos (que terão no site Mariliagol.com – da mesma forma que já tem na comunidade do MAC no Orkut - um espaço democrático destinado aos verdadeiros maqueanos), por ser este, em minha opinião, um ponto chave para o futuro do clube.
Por que nós, os reais torcedores e consumidores, não podemos ajudar o MAC a melhorar?
Por que os administradores maqueanos, com o apoio de certas entidades organizadas, pseudos políticos e especuladores, sob a tutela omissiva da imprensa local, nos alijam do Marília Atlético Clube?
Por que nós não?
Contudo, isso não ocorre para os reais torcedores do Marília Atlético Clube.
O MAC é hoje, graças aos nossos atuais e antigos administradores, uma entidade a serviço de outros, de terceiros aparentemente preocupados, que encontram no clube uma forma, um meio, um jeito de promoverem interesses próprios ou de terceiros. E temos de tudo um pouco.
Começo pelos chamados ‘grupos organizados’, pessoas que se afirmam ‘torcedores’, quando na verdade usam e abusam da imagem do Marília Atlético Clube com o fim de obterem benefícios para si ou para outros, ignorando os efeitos maléficos que possam vir a causar ao clube.
Também temos a classe política, que não poderia faltar. É irritante observar que diversos políticos locais se aproveitam da lacuna intencional do lendário estatuto maqueano para tirar proveito do marketing gratuito que o clube oferece. Criam, recriam e reinventam as próprias imagens, enganando os eleitores por meio de uma falsa idolatria clubística, pouco se incomodando com o destino do Marília Atlético Clube.
Ah, para fechar, os ‘empresários da bola’. É aí que mais se impressiona. Até os investidores que se aproximam dos portões do Bento de Abreu são, em regra, as espécies mais perigosas do mercado. São, na maioria das vezes, os especuladores que se conectam ao MAC, gente que busca o lucro rápido a qualquer custo. E estes seres ‘gostam muito’ do Marília Atlético Clube porque sabem que as dívidas feitas durante o “investimento”, a parte estragada do bolo, serão devidamente assumidas pelo pelos dirigentes do clube.
Senhoras e senhores, são estes três grupos que mandam e desmandam, são os fulanos, os sicranos e os beltranos que têm o comando daqueles que comandam o Marília Atlético Clube há mais de quarenta anos. Usam, abusam, lucram e cospem fora, sem qualquer preocupação ou respeito.
Ademais, o que é ainda mais constrangedor, tais ‘ditos cujos’ supracitados são extremamente privilegiados, porque gozam do apoio quase irrestrito, com raríssimas exceções (raros jornalistas, tão raros que são conhecidos e homenageados por serem verdadeiros maqueanos), da indiferente e apática imprensa mariliense, que os apóiam e os bajulam. Os veículos de comunicação de Marília chegam ao cúmulo de admirarem tais pessoas tratando-as como se santos fossem.
Lamentável, flébil, deplorável, irritante, desrespeitoso, miserável, vergonhoso, infame, imoral e inimaginável. Impossível citar apenas um adjetivo para descrever esta realidade kafkiana que vive o MAC.
A regra diz que um clube se torna valioso no mercado quando é transparente, profissional e tem um grande número de associados. Minha pergunta é por que isso não vale em Marília? Como é possível imaginar que quatro mil maqueanos apoiando mensalmente o clube e participando da administração seja qualificado como ruim? Como é possível?
Por que nós, os torcedores desassociados e apartidários, cujo único objetivo e ver o Marília Atlético Clube, a associação pelo qual nutrimos uma paixão incalculável, não servimos? Por que nós, pessoas sem qualquer expectativa de retorno econômico ou pessoal, não podemos investir e participar da escolha dos dirigentes maqueanos? Por quê?
Esta questão foi o primeiro tema que escolhi para refletir com os demais maqueanos (que terão no site Mariliagol.com – da mesma forma que já tem na comunidade do MAC no Orkut - um espaço democrático destinado aos verdadeiros maqueanos), por ser este, em minha opinião, um ponto chave para o futuro do clube.
Por que nós, os reais torcedores e consumidores, não podemos ajudar o MAC a melhorar?
Por que os administradores maqueanos, com o apoio de certas entidades organizadas, pseudos políticos e especuladores, sob a tutela omissiva da imprensa local, nos alijam do Marília Atlético Clube?
Por que nós não?
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